Apresentaremos as principais definições associadas aos Teoremas de Lindström e a estratégia de prova dos mesmos. Será, também, apresentada uma versão para as lógicas modais.
Realizados em conjunto pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia do IFCH e pelo Grupo de Lógica Teórica e Aplicada (GLTA), os Seminários de Lógica (Seminários de Programa e Colloquia Logicae) ocorrem usualmente às quartas-feiras, desenvolvendo intensa programação sobre o tema.
Translate
10.10.12
9.10.12
10/10 - Pedro Lemos
Futuro Aberto e Necessidade Relativa: proposta de uma semântica de acessibilidade variável para análise de Futuros Contingentes
O tema do seminário discute o problema dos futuros contingentes em uma de suas formas mais virulentas para a compreensão que temos de nossa experiência do tempo. Há um assombro que parece nos abater da seguinte maneira: por um lado, temos a intuição de que o futuro é aberto, e que portanto, existem sentenças sobre o futuro que são propriamente contingentes, isto é, que é possível que o mundo seja atualizado para satisfazer a sentença, tanto quanto possível que seja atualizado para satisfazer sua negação. Por outro lado, quando nos imaginamos no futuro, acessando a sentença afirmada no passado, quando ela se prova verdadeira (ou falsa), somos solicitados a crer que já era desde então necessário que ela fosse verdadeira (ou falsa). Ambas as intuições, embora isoladamente plausíveis, são conjuntamente incompatíveis.
Desse modo, a primeira fase do seminário se concentra em discutir a maneira como alguns argumentos clássicos nos conduzem a considerar seriamente tal incompatibilidade (como o de Aristóteles e o Argumento do Dominador, de Diodorus Cronus). Numa segunda fase, proponho uma semântica de acessibilidade variável comoalternativa capaz de dissolver a incompatibilidade, ao tratar sentenças futuro contingentes. Consideraremos um frame de tipo T x W, proposto por Richmond Thomason (1984)1, construindo então um modelo munido de recursos para relativização daacessibilidade, inspirados em uma proposta de John MacFarlane (2003)2. Desse modo, daremos as condições de satisfação para o modelo epretendemos mostrar, ao final, como a noção de necessidade dos argumentos deterministas não é incompatível com a noção de contingência do indeterminismo; reconciliando duas intuições que, em nossa opinião, não são afinal incompatíveis.
1. THOMASON, R. H. (1984): Combinations of Tense and Modality. In: GABBAY, D. et al. Handbook of Philosophical Logic. Extensions of Classical Logic. Vol. 2. D. Reidel.
2. MACFARLANE, J. (2003): Future Contingents and Relative Truth. In: The Philosophical Quarterly. pp221-236.
1.10.12
03/10 - Márcio Moretto Ribeiro
Título: Uma introdução a complexidade computacional
O seminário desta semana será didático. O tema será Complexidade Computacional. Complexidade computacional é um tema de interesse tanto para ciência da computação quanto para lógica estando intimamente relacionado com a área de Computabilidade.
O seminário desta semana será didático. O tema será Complexidade Computacional. Complexidade computacional é um tema de interesse tanto para ciência da computação quanto para lógica estando intimamente relacionado com a área de Computabilidade.
Algumas definições inicias serão apresentadas e alguns resultados clássicos como o teorema da hierarquia e o teorema de Cook serão discutidos. A apresentação focará em classes de complexidade de tempo (principalmente P e NP), classes de complexidade de espaço (NL, PSPACE etc.) não serão tratados no seminário.
20.9.12
26/09 - Samir Gorsky
Título: Alguns aspectos epistemológicos dos conceitos de enigma e de surpresa.
O contexto do discurso é um contexto informativo. A filosofia se dá dentro de um universo discursivo e, portanto, dentro de um universo informativo. É nesse contexto filosófico-informativo que se insere o discurso ou um teoria (generalizada) dos enigmas e da surpresa. Desse modo, a filosofia que tem como objetivo compreender os papeis desempenhados pelos enigmas e pela surpresa no discurso filosófico (bem como seus conceitos correlatos: questão,
pergunta, admiração, espanto, etc.) deve estar fundada, principalmente, sobre o conceito de informação. Da mesma forma, a compreensão dos papeis desempenhados pelos enigmas e pela surpresa no processo de construção do entendimento e do conhecimento também devem se fundar sobre o conceito de informação. Frisa-se aqui que: o presente texto se insere em um projeto maior de pesquisa filosófica engendrada a partir de uma filosofia da ciência, de uma epistemologia e de uma metafísica. Com esse objetivo, essas três disciplinas filosóficas devem ser aqui repensadas e rediscutidas sob o viés de uma teoria da informação. Portanto, para que de fato se tenha o suporte necessário para se constituir um tal discurso filosófico (acerca dos papeis dos enigmas e da surpresa na filosofia) é preciso sistematizar as condições ou possibilidades de um discurso metafísico em uma filosofia da informação. A partir de tal debate é que se tem as condições para uma reflexão acerca de epistemologia fundada sobre o conceito de informação (e não mais sobre conceitos como crença, verdade e justificação entre outros). Sustenta-se aqui uma parte de uma pesquisa com ênfase nos papeis desempenhados pelos enigmas e pela surpresa no processo da descoberta e do desenvolvimento científico e epistemológico. Todavia, não é o caso fazer um desenvolvimento filosófico sistêmico no presente texto. Não serão apresentados uma metafísica da informação, uma epistemologia da informação ou uma filosofia da ciência com base no conceito de informação (mesmo que em alguns momentos estejam indicadas algumas propostas similares). Nesse sentido, o presente projeto filosófico está sendo tratado de maneira invertida (em relação a uma proposta de se iniciar pelo discurso mais geral e passar para os discursos mais específicos). Espera-se assim, que um desenvolvimento mais especifico indique as demandas teóricas para o desenvolvimento das disciplinas filosóficas
acima citadas com base no conceito de informação. Logo, o presente trabalho tem como um de seus principais objetivos identificar e evidenciar
algumas características estruturais e teóricas dos conceitos de enigma e de surpresa com base em uma teoria da informação.
O contexto do discurso é um contexto informativo. A filosofia se dá dentro de um universo discursivo e, portanto, dentro de um universo informativo. É nesse contexto filosófico-informativo que se insere o discurso ou um teoria (generalizada) dos enigmas e da surpresa. Desse modo, a filosofia que tem como objetivo compreender os papeis desempenhados pelos enigmas e pela surpresa no discurso filosófico (bem como seus conceitos correlatos: questão,
pergunta, admiração, espanto, etc.) deve estar fundada, principalmente, sobre o conceito de informação. Da mesma forma, a compreensão dos papeis desempenhados pelos enigmas e pela surpresa no processo de construção do entendimento e do conhecimento também devem se fundar sobre o conceito de informação. Frisa-se aqui que: o presente texto se insere em um projeto maior de pesquisa filosófica engendrada a partir de uma filosofia da ciência, de uma epistemologia e de uma metafísica. Com esse objetivo, essas três disciplinas filosóficas devem ser aqui repensadas e rediscutidas sob o viés de uma teoria da informação. Portanto, para que de fato se tenha o suporte necessário para se constituir um tal discurso filosófico (acerca dos papeis dos enigmas e da surpresa na filosofia) é preciso sistematizar as condições ou possibilidades de um discurso metafísico em uma filosofia da informação. A partir de tal debate é que se tem as condições para uma reflexão acerca de epistemologia fundada sobre o conceito de informação (e não mais sobre conceitos como crença, verdade e justificação entre outros). Sustenta-se aqui uma parte de uma pesquisa com ênfase nos papeis desempenhados pelos enigmas e pela surpresa no processo da descoberta e do desenvolvimento científico e epistemológico. Todavia, não é o caso fazer um desenvolvimento filosófico sistêmico no presente texto. Não serão apresentados uma metafísica da informação, uma epistemologia da informação ou uma filosofia da ciência com base no conceito de informação (mesmo que em alguns momentos estejam indicadas algumas propostas similares). Nesse sentido, o presente projeto filosófico está sendo tratado de maneira invertida (em relação a uma proposta de se iniciar pelo discurso mais geral e passar para os discursos mais específicos). Espera-se assim, que um desenvolvimento mais especifico indique as demandas teóricas para o desenvolvimento das disciplinas filosóficas
acima citadas com base no conceito de informação. Logo, o presente trabalho tem como um de seus principais objetivos identificar e evidenciar
algumas características estruturais e teóricas dos conceitos de enigma e de surpresa com base em uma teoria da informação.

17.9.12
19/09 - Marcos Alves
"LÓGICA E INFORMAÇÃO: uma concepção
informacional de consequência lógica"
Apresentamos uma definição de
consequência lógica com base na noção de informação definida pela Teoria
Matemática da Comunicação, especialmente por Shannon (1949). Dizemos que uma
fórmula é consequência lógica
informacional de um dado conjunto de fórmulas de uma linguagem se, e
somente se, a quantidade de informação presente neste conjunto jamais for menor
do que a quantidade de informação presente naquela fórmula. Para obter esta
definição, inicialmente definimos o valor probabilidade de uma fórmula. Este
valor depende de algumas definições oriundas da Teoria de Probabilidades Usual,
construída a partir da Teoria de Conjuntos Zermelo-Fraenkel com a Teoria
Aritmética Elementar usual. Com base nos conceitos usuais, definimos experimento aleatório como aquele que,
repetido diversas vezes, apresenta diferentes resultados. O espaço amostral de um experimento
aleatório é o conjunto de todos os seus resultados possíveis e um evento é um subconjunto do espaço
amostral. Feito isso, construímos uma semântica probabilística para uma
linguagem de uma lógica sentencial clássica. Uma situação para uma linguagem da lógica sentencial clássica consiste
em uma associação entre as fórmulas bem formadas dessa linguagem e os eventos
de um experimento aleatório por meio de uma função. A partir desta associação
entre fórmulas e eventos definimos o valor probabilidade de uma fórmula.
Enunciamos e comentamos alguns resultados obtidos desta semântica. Atribuímos
especial atenção à implicação material e ao conjunto de fórmulas válidas
segundo esta perspectiva. Por fim, definimos a noção de Consequência Lógica
Informacional e mostramos alguns resultados desta definição. Em especial, explicitamos
que ela não é uma consequência lógica Tarskiana, dado que não é, por exemplo,
monotônica, e avaliamos qual a lógica subjacente a esta noção de consequência
lógica. Para terminar, analisamos em que medida esta noção satisfaz certas
características historicamente atribuídas à consequência lógica: necessidade,
formalidade e anterioridade.
Marcos Antonio Alves
Orientadora: Ítala M. L. D’Ottaviano
22.8.12
12/09 - Colloquium Logicae
Computability and Logic:
celebrating the Alan Turing Year in Brazil
Special session of the Colloquium Logicae
Organized by:
the Centre for Logic, Epistemology and the History of Science – CLE at the State University of Campinas – UNICAMP
Sponsored by:
Science and Innovation Sector - British Consulate, São Paulo and FAPESP
Schedule
September 12th 2012
14:00 - Opening and presentations
14:20 -15:40 - Round Table: Turing and the faces of a Machine
Speakers:
Prof. Dr. Walter Carnielli (UNICAMP, organizer)
Prof. Dr. Itala D`Ottaviano (UNICAMP)
Prof. Dr. Renata Wassermann (USP)
Break
16:00- 17:30
Prof. Dr. Sue Black
Title: Did Twitter save Bletchley Park?
Next activity (December 2012)
As a planned next activity (scheduled for December 2012) we will receive at CLE- UNICAMP Prof. Dr. Barry Cooper, professor in the School of Mathematics of University of Leeds. Professor Cooper is the Chair of the Turing Centenary Advisory Committee, coordinating a huge range of Turing Centenary activities, and President of the Association Computability in Europe.
14.8.12
Cronograma 2o Semestre 2012
Agosto
08 pmuv
15 pmuv
Setembro
--- 05 Abílio
--- 12 (Colloquium Logicae)
Susan Black (University College London)
Walter Carnielli (Unicamp)
Renata Wasserman (USP)
Itala D'Ottaviano (Unicamp)
--- 19 Marcos Alves
--- 26 Samir Gorsky
Outubro
--- 03 Márcio M. Ribeiro
--- 10 Pedro Lemos
--- 17 Edgar Almeida
Novembro
--- 21 Juliana Bueno
--- 28 Anderson Araújo
Dezembro
Barry Cooper
08 pmuv
15 pmuv
Setembro
--- 05 Abílio
--- 12 (Colloquium Logicae)
Susan Black (University College London)
Walter Carnielli (Unicamp)
Renata Wasserman (USP)
Itala D'Ottaviano (Unicamp)
--- 19 Marcos Alves
--- 26 Samir Gorsky
Outubro
--- 03 Márcio M. Ribeiro
--- 10 Pedro Lemos
--- 17 Edgar Almeida
Novembro
--- 21 Juliana Bueno
--- 28 Anderson Araújo
Dezembro
Barry Cooper
Assinar:
Postagens (Atom)